Desde os anos 90, o Brasil vivencia um período marcado pela industrialização e pelo crescimento do comércio exterior. Cada vez mais, os investidores de outros países enxergam em nosso país boas oportunidades de investimento.

Os maiores privilegiados com isso são, claro, os empresários que buscam atuar na Bolsa de Valores. Todavia, para tanto, é necessário atentar-se a algumas exigências desse mercado. Dentre elas, às adequações às Normas Internacionais de Contabilidade.

Essa normas, além de permitir que empresas participem do comércio exterior, também beneficia a organização e transparência contábil de negócios de todos os portes e naturezas jurídicas.

Para saber mais sobre as Normas Internacionais de Contabilidade, continue a leitura!

O que são as IFRS?

A sigla IFRS significa International Financial Reporting Standards, ou, em tradução livre, Normas Internacionais de Contabilidade

Elas dizem respeito aos métodos adotados internacionalmente para a realização das demandas contábeis de empresas, otimizando e unificando os processos entre os países e empresas que aderem a elas. 

Ou seja, trata-se de um conjunto de normas que visa padronizar como são realizados os processos contábeis, de modo que empresas de todo o mundo façam demonstrações contábeis seguindo os mesmos parâmetros, possibilitando que qualquer pessoa que entenda as IFRS consiga interpretá-las.

Dentre essas normas estão, por exemplo, as diretrizes práticas para a realização de demonstrações contábeis, a definição de alguns conceitos contábeis que antes possuíam algumas variações entre os países, entre outras coisas.

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Como surgiram as Normas Internacionais de Contabilidade?

As Normas Internacionais de Contabilidade foram instituídas pelo Comitê Internacional de Normas Contábeis, o International Accounting Standards Committee – IASC, que foi criado em 1973.

Esse comitê era originalmente composto por 10 países que sentiram a necessidade de criar certa homogeneidade entre os processos contábeis entre as nações para favorecer o comércio exterior. Isso porque, antes, cada país possuía suas próprias normas contábeis, o que dificultava o trabalho dos empresários e dos investidores de analisar as demonstrações de empresas de outros países.

Os países que originalmente compunham o IASC eram:

O IASC, ao longo dos anos, divulgou uma série de normas visando a unificação internacional dos processos contábeis. Mas foi apenas em 2004 que foi divulgado o IFRS 1, a primeira versão das Normas Internacionais de Contabilidade

Desde então, países de todo o mundo passaram, pouco a pouco, a adotarem as normas, visando possibilitar o crescimento do comércio internacional e, assim, estimular a economia interna.

Quem deve se adequar a essas normas?

Cada país é livre para adotar ou não as IRFS, mas não adotá-las coloca o país em desvantagem no comércio exterior 

O Brasil aderiu às Normas Internacionais de Contabilidade em 2007 e deu o prazo até 2010 para que as empresas em território nacional se adequassem a elas.

Dessa forma, todas as empresas brasileiras devem aderir às IFRS. Todavia, a adequação a elas é especialmente imprescindível para as empresas da Bolsa de Valores.

Isso porque, essas empresas estão sujeitas a negociações internacionais e podem captar capital estrangeiro. Por isso, é necessário que seus processos concordem com as Normas Internacionais de Contabilidade para que investidores de todo o mundo possam ter acesso e compreender as suas demonstrações contábeis.

Em tese, as empresas que não participam da Bolsa de Valores também deveriam aderir às normas. 

Todavia, essa adesão vem, até hoje, encontrando muita resistência por parte dos empresários, visto que gera mais trabalho e demanda a participação de contadores devidamente habilitados, e nem todas as empresas atualmente contam com o apoio desses profissionais, especialmente as micro e pequenas empresas.

Benefícios das IFRS para as empresas

De modo geral, as Normas Internacionais de Contabilidade são muito benéficas para todas as empresas que alinham seus processos a elas, mesmo que não participem da Bolsa de Valores.

Isso porque essas normas não foram criadas exclusivamente para padronizar os processos, mas também para otimizá-los e permitir uma gestão mais transparente e eficiente. Assim, a adesão às IFRS é efetiva em evitar fraudes e é bem vista em termos de governança.

Além disso, essa normatização também é valorizada por investidores nacionais, uma vez que, além de estarem consoante a lei, também tornam as demonstrações contábeis mais confiáveis e fáceis de serem interpretadas.

Portanto, a adesão às Normas Internacionais de Contabilidade é benéfica a qualquer empresa, independente do porte ou da natureza jurídica.

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A adesão às Normas Internacionais de Contabilidade, além de prevista por lei, é muito benéfica às empresas, mas sua aplicação correta exige o suporte de um contador devidamente habilitado e registrado. 

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